terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

SEMANA NACIONAL CONTRA O ALCOOLISMO 2013 (13 A 19 DE FEVEREIRO)

Dia 13 de fevereiro, começa a Semana Nacional contra o alcoolismo , uma doença que no Brasil, atinge cerca de 15% da população, saiba um pouco mais sobre esse assunto.




Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o alcoolismo é uma doença física, espiritual e mental. A medicina ainda não sabe porque algumas pessoas desenvolvem a dependência e outras não. Sabe-se que herança genética, personalidade e ambiente social também desencadeiam o problema.
A abstinência é a falta que o organismo sente do álcool depois de um tempo prolongado de uso de doses não pequenas. Quando um indivíduo apresenta sinais de abstinência, ele está dependente de álcool, ou seja, quando o álcool é eliminado, o corpo se ressente e essa pessoa passa mal, precisando de novas doses para se “normalizar”.
Os principais sinais de abstinência são tremores, náuseas, vômitos, tonteiras, mal-estar, fraqueza. Um dos indicativos de que uma pessoa está dependente é o fato de ter que aumentar a dose da bebida para alcançar os mesmos efeitos de antes.
A dependência química é uma doença crônica, cujo tratamento requer uma profunda mudança de atitudes por parte do dependente e sua família. É também conseqüência do uso descontrolado e progressivo da bebida alcoólica. É importante saber que o alcoolismo não é moral, o alcoólatra não bebe por ser fraco de caráter, ele bebe porque está doente.
Esses problemas se referem a diferentes áreas: familiares, educacionais, legais, financeiras, médicas e ocupacionais. Além disso, a doença pode afetar vários órgãos.
“O abuso das bebidas alcoólicas causa uma série de doenças que podem levar à morte. No Brasil, 15% da população é dependente”.

Sintomas e sinais
O álcool é uma droga, portanto, sua dependência causa sintomas de abstinência como tremor, náuseas, sudorese, cirrose, gastrite, palpitações etc. O alcoólatra também apresenta queda da capacidade física e mental. A pessoa tem necessidade de álcool, pensa muito na bebida, passa a beber escondido, as brigas com a família ficam mais freqüentes, falta ao trabalho.
Características emocionais
Baixa Auto-estima, depressão, irritabilidade, impotência sexual, sentimento de culpa, baixa tolerância, frustração.
Como começa o alcoolismo ?
Não temos meios, hoje, de saber com certeza quem será um alcoólatra, antes que a pessoa comece a beber. Já existem, no entanto, resultados concretos que mostram a influência genética. Eles foram conseguidos observando-se filhos de alcoólatras adotados por casais não alcoólatras.
O vício no álcool começa lentamente. Na fase de dependência psicológica, o indivíduo não se considera viciado. Ele acredita que pode parar quando quiser. E como nessa fase o indivíduo não deseja largar a bebida, prossegue até que começa a se prejudicar.
Antes de chegar a esse ponto, muitas advertências são dadas pelas pessoas próximas e todas são sempre desprezadas. Algumas vezes ocorrem até internações, mas o paciente não se convence de que é alcoólatra.
Geralmente culpa a mulher, o governo, o patrão ou a circunstância pelos seus excessos. Enquanto sua condição de dependente do álcool for negada, o paciente continuará bebendo e se prejudicando.

Quem pode se tornar alcoólatra?
Os homens brancos jovens são os mais afetados pelo alcoolismo . O início da dependência ocorre em torno dos 20 anos ou no final da adolescência, sendo diagnosticada somente em torno dos 30 anos de idade. Após a quinta ou sexta décadas de vida, o impulso de beber começa a diminuir.
Tratamento
No mundo inteiro, os melhores resultados têm sido apresentados pela Associação dos Alcoólatras Anônimos (AAA). Sua eficiência é maior do que qualquer forma isolada de psicoterapia ou controle farmacológico. É importante lembrar que um distúrbio psiquiátrico de base pode estar levando o paciente à bebida, como a depressão, a fobia social e outros transtornos. Por isso a investigação das causas deve ser feita pelo psiquiatra.
No Brasil
A Pastoral da Sobriedade é a ação concreta da Igreja na Prevenção e Recuperação da Dependência Química.

É uma ação pastoral conjunta que busca a integração entre todas as Pastorais, Movimentos, Comunidades Terapêuticas, Casas de Recuperação para, através da pedagogia de Jesus-Libertador, resgatar e reinserir os excluídos, propondo uma mudança de vida através da conversão.

Pastoral é uma atuação especial da Igreja, diante de um problema da sociedade, no momento em que ele se apresenta. É uma resposta da Igreja a uma problemática social.

Considerando que 25% da população brasileira está, direta ou indiretamente, ligada ao fenômeno das drogas, que cada vez mais cedo os adolescentes entram em contato com as drogas, carregando consigo, em média, quatro outras pessoas, chamadas de co-dependentes, membros da família e amigos, a Pastoral da Sobriedade capacita aqueles, que de alguma maneira, se identificam com a causa e desejam lutar pela vida, tornando-se um Agente da Pastoral da Sobriedade.
  • “A Igreja tem por missão transmitir a palavra do Evangelho que abre para a vida de Deus e de fazer descobrir o Cristo, Palavra de Vida, que oferece um caminho de crescimento humano e espiritual.

    A exemplo de seu Senhor, e solidário com seus irmãos na humanidade, a Igreja vem em socorro dos menores e dos mais fracos, cuidando daqueles que estão feridos, fortalecendo aqueles que estão doentes, reforçando a promoção pessoal de cada um.
  • Por isso, às famílias tocadas pela provação, quero dizer: - - Não se desesperem! - - Ao contrário, - - rezem comigo, - - para que se multipliquem esses bons samaritanos que atuam na estrutura pública. Bem como os grupos de voluntariado, entre os cidadãos comuns e os responsáveis pelo povo, e que se forme assim uma frente compacta que se empenhe sempre mais não só na Prevenção e na Recuperação dos toxicodependentes, como também em denunciar e perseguir legalmente os traficantes da morte e em desbaratar as redes de desagregação moral e social”.

    João Paulo II



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