Confissão
É o sacramento da misericórdia de Deus, é a festa do pecador arrependido.
“Aqueles que se aproximam do sacramento da penitência obtêm da misericórdia divina o perdão da ofensa feita a Deus e ao mesmo tempo são reconciliados com a Igreja que feriram
pecando e ao qual colabora para sua conversão com caridade, exemplo e orações.” (Conc.Vat. II, LG 11)
Cristo confiou o exercício do poder de absolver os pecados ao ministério apostólico. A este é confiado o “ministério da reconciliação” (2Cor 5,18). O apóstolo é enviado “no nome de Cristo”, e é Deus mesmo que, por meio dele, exorta e suplica. “Deixai-vos reconciliar com Deus” (2Cor 5,20)
Para uma confissão frutuosa
1 – Para confessar bem é necessária uma preparação imediata com a oração. Em seguida, faz-se um atento exame de consciência a partir da última confissão bem feita.Isto significa confrontar-se com a palavra de Deus para distinguir as próprias incoerências, defeitos e fraquezas em pensamentos, palavras, atos e omissões frente às exigências do Evangelho.
2 – Sentir dor e aversão dos pecados cometidos com o propósito de não mais incorrer nos mesmos erros.
3 – Confessar ao sacerdote, “embaixador de Deus”, todos os pecados graves ou mortais segundo a espécie e o número; é muito útil confessar-se com frequência, mesmo os pecados vêniais, porque se recebe um dom da graça que dá força no caminho de imitação de Cristo.
4 – Fazer todo possível para reparar o mal. A absolvição apaga o pecado, mas não corrige todas
Como confessar-se
Depois que do preparo para confissão com oração e exame de consciência, aguarda pacientemente sua vez invocando para si e para o próximo a luz do Espírito Santo e graça de uma conversão radical.
Aproximando-se do sacerdote, faz o sinal-de-cruz. O penitente pode escolher confessar-se com ou sem confissionário, ficar de joelhos ou sentado (onde houver possibilidade).
Então pode iniciar a confissão dizendo: “Abençoa-me Padre, eu pequei”. Em seguida diz com a maior precisão possível o tempo transcorrido desde a última confissão, seu estado de vida (celibatário, casado, viúvo, estudante, consagrado, noivo ou namorado…) e se cumpriu a penitência recebida da última confissão.
Pode ainda levar ao conhecimento do confessor os acontecimentos nos quais se sentiu particularmente perto de Deus, os progressos feitos na vida espiritual…
Segue-se a confissão dos pecados, com simplicidade e humildade, expondo os fatos que são transgressões da lei de Deus e que mais intensamente pesam na consciência. São confessados primeiro os pecados graves ou mortais, segundo sua espécie e número sem perder-se em detalhes e sem diminuir a própria responsábilidade. Para se obter um aumento da graça e força no caminho de imitação de Cristo, confessam-se também os pecados vêniais.
Agora dispõe-se a acolher os conselhos e advertências do confessor aceitando a penitência proposta.
O penitente reza o ato de contrição e o sacerdote pronuncia a fórmula da absolvição.
O penitente despede-se do sacerdote respondendo à sua saudação: “Demos graças a Deus” e então permanece um pouco na Igreja agradecendo ao Senhor.
O penitente reza o ato de contrição e o sacerdote pronuncia a fórmula da absolvição.
O penitente despede-se do sacerdote respondendo à sua saudação: “Demos graças a Deus” e então permanece um pouco na Igreja agradecendo ao Senhor.
Ato de contrição
Meu Jesus, crucificado por minha culpa, estou arrependido(a) de ter pecado pois ofendi a vós que sois tão bom e merecí ser castigado(a) neste mundo e no outro. Perdoai-me, Senhor! Não quero mais pecar!
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